As forças de Defesa e Segurança afirmam haver um aproveitamento do direito à organização nizações da Sociedade Civil e pessoas estrangeiras entre nacionais e internacionais com fins “obscuros”.
É por isso, que apelam aos cidadãos “estrangeiros residentes no país para se absterem de qualquer intervenção ou participação em actos que configurem violação a lei e intromissão nos assuntos internos do Estado moçambicano”
Estás informações foram avançadas após uma reunião entre os ministros do Interior e da Defesa. Veja também...
As afirmações das forças de Defesa e Segurança sobre o aproveitamento do direito à manifestação indicam uma preocupação com a manutenção da ordem pública e a segurança do Estado. É importante recordar que o direito à manifestação é garantido em muitos países como uma forma de expressão e participação democrática. No entanto, quando esse direito é potencialmente utilizado para criar desordem ou instabilidade, as autoridades podem sentir a necessidade de intervir.
A alegação de que algumas manifestações são apoiadas por organizações da Sociedade Civil e financiamento externo pode levantar questões sobre a legitimidade e os objetivos dessas mobilizações. A responsabilização de entidades externas ou nacionais por ações que possam ser vistas como uma intromissão nos assuntos internos do país é uma preocupação comum em contextos onde a estabilidade política e social está em risco.
O apelo aos cidadãos estrangeiros para não se envolverem em atos que possam ser considerados violação da lei reflete a tentativa do governo em controlar as narrativas e a participação externa em um ambiente já tensionado. É fundamental que o respeito a direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão e de reunião, seja equilibrado com a necessidade de manter a ordem e a paz sociais.
Essas dinâmicas frequentemente demandam um diálogo construtivo entre o governo e a sociedade civil, para que se possa abordar as preocupações legítimas de ambos os lados e encontrar soluções que promovam a estabilidade e a justiça social.