A TotalEnergies anunciou, esta quarta-feira (18 de junho de 2025), que o ambicioso projeto de GNL (gás natural liquefeito) em Moçambique, avaliado em US$ 20 mil milhões, deve retomar o desenvolvimento neste verão, segundo o CEO Patrick Pouyanné, durante o Japan Energy Summit em Tóquio .
O empreendimento, suspenso desde 2021 devido a ataques insurgentes em Palma, envolve a exploração dos campos Golfinho e Atum (Área Offshore 1) e a construção de uma fábrica de liquefação com capacidade para 13,12 milhões de toneladas por ano .
Entretanto, surge uma forte reviravolta: o governo do Reino Unido abriu uma investigação de direitos humanos para apurar denúncias de abusos cometidos por soldados moçambicanos que protegiam o local, incluindo supostos casos de tortura e execuções extrajudiciais .
O UKEF (United Kingdom Export Finance) está a reavaliar o financiamento de cerca deUS$ 1,15 mil milhões para o projeto, sob pressão da nova direção trabalhista britânica com foco na transição energética . A investigação — realizada por Beyond Human Rights Compliance — investiga ainda os mecanismos de “bónus” pagos aos militares, que podem ter incentivado comportamentos suspeitos .
Do lado dos EUA, o Export‑Import Bank recentemente desbloqueou US$ 5 mil milhões, reduzindo parte da pressão financeira sobre o consór
Escala gigantesca: investimento de US$ 20 mil M, impacto econômico e geopolítico global.
Contraste dramático: relançamento contra o pano de fundo de graves denúncias de direitos humanos.
Interesse direto em Moçambique: gera empregos, investimentos e visibilidade, mas levanta questões éticas.
Atualidade: anúncios desta semana, com possíveis implicações de grande repercussão internacional.leia mais....
Opinião: você concorda que o relançamento justifica eventuais riscos ?
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